Em jeito de homenagem a José Fanha, a Inês Costa do 6ºC fez o seguinte poema baseado na obra do escritor com o mesmo nome.
Vou-vos contar uma história
Cheia de palavras que um dia quiseram fugir
Mas que o meu lápis não deixou partir
Das palavras fez números
Impares e pares numa festa ao quadrado
Esperavam por uma noite doce como rebuçado
Mas a preguiça fez da noite dia
Nada parou
O carro elétrico continuou
Até a água estranhou
E o meu espirro … atchim!!! …
O meu espirro fugiu!
Alguém o viu?
E o mundo parecia do avesso
De sapatos na mão
Até o sol fica possesso
Mas quem não fica?
Quando se fica encalhado
À espera do nosso amado!
Mas a noite então nasceu.
Fez-se gente, cresceu.
Foi teimosa, mas não se escondeu.
Nem a noite, nem eu, nem o Samuel, nem tu!
Não nos devemos esconder de nada, nem de ninguém.
Somos diferentes? Estamos diferentes?
É a diferença que nos torna únicos e especiais,
Como esta história que nos faz sonhar
Com o que ser
Quando crescer.
Inês Neto Costa, n.º3 6º ano da Turma C