Decidimos partilhar convosco um desses trabalhos, o da Inês, que passamos a transcrever:

Uma vez eu tive uma caneta. Não era uma caneta qualquer que nós utilizamos na escola para registar nos nossos cadernos diários. Também não era daquelas que nós muitas vezes, gostámos porque são de marca, ou então são feitas de ouro e prata com brilhantes. Era uma caneta especial para mim. Era uma caneta que eu, só eu, contava num caderno, tudo o que me acontece no dia-a-dia.
Essa caneta, escrevia a preto e era idêntica às da marca “Bic”, mas isso era o que todos diziam, porque para mim não era e nunca foi dessa marca e, aliás, deixava um cheirinho a morango que todos adoravam.
À noite, antes de ir dormir, escrevia sempre no meu caderno com a minha caneta, relatava os pormenores que aconteciam no meu dia-a-dia.
Houve uma vez, quando estava a escrever que me falhou. Não escrevia, não deixava aquele cheirinho a morango. Fiquei triste e nunca mais me apeteceu escrever no diário que cheirava a morango deixado pela caneta, que para mim era especial.
Mais tarde, ao arrumar as minhas “tralhas”, vi o diário. Apesar de já não cheirar a morango, guarda-lo-ei para sempre.
Inês Ferreira, n.º16, 6ºD
2 comentários:
A historia esta muito fixe tem muito jeito para a escrita
Esta historia e muito engraçada e fixe
Beijos
:)ana isabel 6º E Nº2
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