Como forma de lembrar o Dia Mundial da Poesia (21 de Março), a Inês Conceição do 3º ano da Escola do 1º ciclo do Muro (aluna da Profª. Carolina) mostrou a sua veia poética e gosto pela escrita no poema e texto que aqui revelamos.
Parabéns Inês, continua a escrever.
Na guerra ninguém ganha
Soldados bem armados
Há fúria no ar.
Unidas as tropas
A guerra vai começar!
Dura tanto tempo!
Vão casas abaixo.
A cena é feia,
Põem pedras no tacho.
Que grande reboliço!
É como o fogo na lenha.
Viram o mundo ao contrário,
E no fim ninguém ganha.
Quando reparam nisso
Já é tarde demais.
Foram muito tontos,
Já fugiram os pardais.
O meu pai
O meu pai tem cabelo preto e olhos castanhos. Ele usa óculos.
Quando abre a boca, vejo aqueles dentes brancos, tão brancos como marfim!
E aqueles cabelos? Gosto deles como se fossem ondas do mar, onde nos fins-de-semana, antes de ir para a cama, eu passo as mãos para tirar aquele gel que o mantém no ar todo o dia.
E à noite quando está a dar o jogo, o meu pai adormece, eu subo ao sofá, ponho a orelha no seu peito e ouço o «coração de ouro» a bater.
Eu e ele fazemos algumas trocas: na margem do Douro, quando comemos pão com chouriço, eu levo o chouriço e ele fica com o pão.
Nos passeios, eu ou o pai primeiro, começamos a saltitar.
Na praia, eu atiro e ele chuta a bola de praia.
«Rouba» os bombons que recebemos no Natal.
Faz-me cócegas ao levantar. E canta uma música no carro.
Eu gosto do meu pai!
Inês Conceição, 3º ano EB1 do Muro
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